sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Moldes ABM (workshop): novembro/2010


Ocorrerá em novembro, quarta (10), na sede da ABM em S. Paulo, mais um workshop gratuito do Moldes ABM - onde serão apresentadas, duas palestras:



Usinagem de Furos para Refrigeração em Moldes – com Dorival Silveira (Especialista de Produto), da Sandvik Coromant

Resumo da palestra:
Apresentar as técnicas de furação existentes para se produzir os canais (furos) de refrigeração nos moldes. Apresentar sistemas de furação; Características técnicas das máquinas e ferramentas; Parâmetros de cortes; Casos de aplicação.

e

Obtendo vantagem competitiva no setor de moldes e estampos: Novas abordagens - Ricardo de Abreu Barbosa (Pesquisador e Mestrando), da Universidade Presbiteriana Mackenzie

Resumo da palestra:
O conceito de vantagem competitiva e suas fontes determinantes para alcançá-la. O conceito de cadeia de valor global e as implicações para a competitividade do setor ferramenteiro. As atuais tendências em estratégia competitiva e sua aplicabilidade no segmento de moldes e ferramentas. Um resumo dos principais estudos disponíveis sobre a competitividade do setor de moldes e estampos no Brasil e a proposição de uma agenda para o setor.



Esta atividade é referente a programação do MOLDES 2011 - 9º Encontro da Cadeia Produtiva de Ferramentas, Moldes e Matrizes - realizado pela ABM - Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração.

Os Coordenadores, desta edição de 2011, são os Srs Silvio Bauco, da Sandvik Coromant e Gerson Bortoleto, da Hydro Aluminium.


A inscrição é gratuita, mas as vagas são limitadas.

Veja convite em nossa página no Scribd:

http://www.scribd.com/moldesabm


Mais informações com Ludmila (ludmila@abmbrasil.com.br), da ABM. Telefone (11) 5534-4333 ramal 123.



Esperamos por você.



... postado por Wagner Aneas (Membro da Comissão Organizadora) @wagneraneas

.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Moldes ABM 2010 abordou ameaças e oportunidades do setor



Com uma diversificada grade, a programação do 8º Encontro da Cadeia de Ferramentas, Moldes e Matrizes mesclou assuntos como as ameaças externas para o segmento de ferramentaria e o que pode ser feito internamente no País para superar esses desafios. “Existem clientes que querem ser atendidos com produtos e serviços nacionais, porém exigem qualidade, e isso está repercutindo no setor”, comenta Paulo de Tarso Rossi Haddad (foto), membro da comissão organizadora do evento.

Para o supervisor de Assistência Técnica da Villares Metals, o Brasil já possui máquinas modernas, software e materiais, o que falta é utilizar, de forma mais organizada, o conhecimento que a academia oferece. “Neste evento, chamamos a atenção para um risco que existe. E enquanto não ganhamos a luta política sobre a entrada de moldes no País (devido ao câmbio e aos impostos), existem coisas que podem ser feitas pelos próprios integrantes da cadeia” afirma Paulo Haddad.

Wagner Aneas, coordenador do evento, alerta sobre a necessidade de o setor estar engajado para defender os interesses da cadeia. “Este é um segmento promissor, capaz de gerar tecnologia e inovação. É preciso existir uma cultura de mobilização para que possamos atuar melhor na globalização”. Wagner considera o setor competente, porém com necessidade de aprimorar o sistema de gestão, tornando-o mais eficaz, uma vez que as montadoras são muito unidas e, por isso, alcançam os objetivos.

Em relação ao evento, o coordenador acredita que a estrutura está se consolidando. “Estamos crescendo e adquirindo knowhow”. Com o intuito de tornar a comunicação mais eficaz e disseminar ainda mais as informações sobre a cadeia ferramenteira, o Moldes ingressou nas mídias sociais e agora mantém um blog (www.blogdomoldes.blogspot.com) e está presente no Twitter (@moldesabm), no Flickr (www.flickr.com/photos/moldesabmworkshop) e no Slide Share (www.slideshare.net/moldesabm), por exemplo.

Paulo Haddad acredita que os workshops mensais atraem um público novo para o evento. “Estamos no caminho certo, retomando o crescimento após a crise”. O Moldes 2010 recebeu 142 participantes, de 7 estados brasileiros, cinco expositores, foi patrocinado por seis grandes empresas (Villares Metals, Cerlikon Balzers, Sandivik Coromant, GRV Software, Bodycote Brasimet e Femaq Fundição) e recebeu apoio de 31 entidades.


transcrição da newsletter da ABM
Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração
de 31/08/2010


http://www.abmbrasil.com.br/news/noticia_integra.asp?cd=3725&utm_medium=email&utm_source=IQDIRECT&utm_campaign=Boletim+ABM+-+31+de+agosto+de+2010+%95+ano+6+%2F+n%B0+56+234439&utm_term=wagneraneas@ig.com.br




... postado por Wagner Aneas (Membro da Comissão Organizadora) @wagneraneas

.

Cadeia de moldes reivindica ação do governo para evitar extinção



"É preciso envolver governo, empresários (clientes e fornecedores) e trabalhadores com o objetivo de evitar a extinção do setor de moldes e ferramentas, que congrega aproximadamente 1.000 indústrias e emprega mais de 400 mil pessoas, direta e indiretamente”, alertou o diretor da Tribomat, Carlos Manoel Carvalho, na palestra de abertura do Moldes 2010 – 8º Encontro da Cadeia de Ferramentas, Moldes e Matrizes, que está sendo realizado na sede da ABM, em São Paulo.

O setor encontra-se ameaçado pelo aumento do prazo ao incentivo tributário na importação de autopeças e pela liberação da importação de moldes usados. De acordo com o executivo, enquanto a indústria automobilística bate recorde de vendas, a cadeia produtiva de ferramentas corre o risco de perder mais de 100 mil empregos, em função da legislação que beneficia principalmente montadoras de veículos.

“Os fabricantes externos esperam mandar para o Brasil moldes e ferramentas de carros que tenham sido substituídos por versões mais modernas, rebaixando o nosso País à categoria de mercado de demanda secundária”, salientou, destacando outro fato que amplia o descompasso entre cliente e fornecedor de ferramentas no País.

“Há uma ação coordenada das montadoras para trazer produtos da Ásia, considerando apenas o preço e isso se reforça com a estratégia global desse segmento de instalar suas fábricas em países onde é possível grande produção (capacidade para um milhão de toneladas), potencial de consumo e custo baixo de mão-de-obra”, disse o diretor.

Essa estratégia, salienta Carvalho, pode acabar excluindo o Brasil (como fabricante de carros) do novo mapa de poder da indústria automobilística. Isso se comprova com o estudo da PricewaterhouseCoopers sobre a competitividade da indústria nacional de veículos, encomendado pela Anfavea, que é taxativo ao afirmar que o País está perdendo investimentos no aumento de capacidade para os demais membros do Bric e para o México.

A razão é, principalmente, o custo de mão de obra. Enquanto no Brasil se paga US$ 7,31 a hora trabalhada para um operador, no México é de US$ 3,91; na Índia, US$ 1,6 e na China, US$ 0,81.

Ao final da palestra, Carvalho reafirmou que a solução para ajudar a indústria nacional é a intermediação do governo e reconheceu que há todo um esforço para fortalecer a indústria automotiva, mas não existem ações que garantam a sobrevivência da cadeia produtiva de moldes e ferramentas.

“As ferramentarias surgiram junto com a indústria automobilística, há 60 anos, para atender suas demandas e hoje agregam altos índices de inovação tecnológica e mão de obra altamente qualificada”, complementou Paulo Braga, diretor de Controladoria da Taurus Ferramentaria.

“Por que é possível importar peças, ferramentas e moldes de segunda mão para compor a linha de produção das montadoras, mas não é possível ao cidadão importar um carro usado?”, questionou ele.

Com relação à Portaria 84/10, Braga sugeriu revogar ou, no mínimo, permitir a consulta prévia do material que entrará no País, possibilitando a participação dos fabricantes nacionais, bem como criar um valor de referência para que a ferramenta entre em pé de igualdade no mercado interno, onde estão inseridos os valores sociais e econômicos.

“Fica difícil competir com quem não tem regras trabalhistas e sociais definidas, não existe sindicato de defesa dos direitos dos trabalhadores e onde o governo é tecnicamente socio das empresas”, ressaltou ele, referindo-se à China.

Carvalho sugere que, além de revogar a Portaria 84/10, o governo chame as partes (clientes e fornecedores de moldes) para conversar e conhecer suas principais queixas e dificuldades, e crie uma política industrial para o setor, com linhas de crédito especial que contemple o ferramental e o molde como bem de capital, podendo ser abatido no Imposto de Renda do comprador.


Avanços

Ao dar as boas-vindas aos participantes do Moldes 2010, o presidente da ABM, Karlheinz Pohlmann, elogiou a comissão organizadora que se mostrou antenada e programou o tema para discussão no evento.

“Infelizmente, este não é um dos melhores momentos para o segmento de moldes, entretanto, gostaria de lembrá-los que essas ameaças trazem em seu bojo uma excelente oportunidade para toda a cadeia se organizar e se fortalecer”, afirmou, lembrando que o setor já fez se representar junto ao governo buscando reverter as medidas danosas.

“Ações como essas são vitais, mas sozinhas elas não garantirão o futuro. Somente a competitividade de toda a cadeia poderá afastar realmente o fantasma da importação. É importante que vocês vislumbrem isso e direcionem seus esforços para aumentar a competitividade das empresas”, disse Pohlmann, colocando a ABM, enquanto associação técnica voltada para a difusão do conhecimento tecnológico, para ajudar o setor a construir essa competitividade e alcançar novos patamares.

Ele lembrou que o comprometimento para com o setor metalmecânico levou a Entidade a participar do Fórum de Competitividade da Cadeia Produtiva da Indústria de Transformação Plástica, coordenado pelo MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

“Nosso representante nesse Fórum é o Wagner Aneas, membro da comissão organizadora deste evento. Temos um canal de suma importância e um representante, mas é essencial que todo o setor colabore para que possamos contabilizar avanços”.

O Moldes 2010 reúne ferramenteiros, projetistas, fabricantes e usuários de moldes, matrizes, ferramentas e estampos, profissionais ligados a fundições, engenharia de superfície e de tratamento térmico, além de acadêmicos, em torno do tema ‘Soluções para o aumento da competitividade’.

Detalhes da programação no endereço:
http://www.abmbrasil.com.br/seminarios/moldes/2010/



transcrição da newsletter da ABM
Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração
12/ago/2010


http://www.abmbrasil.com.br/news/noticia_integra.asp?cd=3704&utm_medium=email&utm_source=IQDIRECT&utm_campaign=Boletim+ABM+-+12+de+agosto+de+2010+%95+ano+6+%2F+n%B0+52+232639&utm_term=



... postado por Wagner Aneas (Membro da Comissão Organizadora) @wagneraneas

.

Moldes ABM 2010 – Registro do Encontro Anual

Reunindo projetistas, fabricantes, fornecedores e usuários de ferramentas, a ABM promoveu nos dias 11 e 12 de agosto, a 8ª edição do Encontro da Cadeia de Ferramentas, Moldes e Matrizes, o Moldes 2010.

O evento foi realizado na sede da entidade, à Rua Antonio Comparato, 218, Campo Belo, São Paulo, em torno do tema central ‘Soluções para o aumento da competitividade’.

A programação contou com a apresentação de 15 trabalhos nas áreas de Manufatura (11), Gestão (2) e Projeto (2), seis palestras, duas mesas-redondas, exposição dos patrocinadores e visita técnica à planta da Villares Metals, em Sumaré (SP).

A abertura oficial, às 9 horas, contou com o presidente da ABM, Karlheinz Pohlmann, seguida de pronunciamento de um dos coordenadores do evento, José Gerson Bortoleto (Hydro Aluminium).

Em seguida, a empresa anfitriã do evento - Villares Metals, deu as boas-vindas aos participantes.

Ás 9h25 aconteceu a palestra “Importação de moldes e matrizes usados da Ásia: riscos para o setor ferramenteiro”, pelo diretor da Tribomat, Carlos Manoel Carvalho. A programação da manhã encerrou-se com a apresentação de três trabalhos sobre: análise de falhas em moldes e matrizes; comportamento de aços ferramenta em tratamentos térmicos de ciclos curtos; e análise do desgaste de ferramentas no fresamento de acabamento do aço D2 endurecido.

Tarde
Os trabalhos retornaram às 13h30 com a apresentação de estudo de caso sobre fadiga térmica em moldes de injeção de alumínio com tratamento de superfícies duplex e um trabalho sobre a influência dos parâmetros de tratamento térmico e da nitretação sob plasma no endurecimento do aço inoxidável martensítico AISI 420.

Às 14h30, Carlos Eduardo Pinedo (Heat Tech) apresentou um panorama do 18º IFHTSE” - evento da Federação Internacional de Tratamento Térmico e de Superfície realizado em paralelo ao 65º Congresso da ABM, em julho, no Rio de Janeiro.

A programação prosseguiu com a apresentação de mais três trabalhos sobre Oxinitrocarbonetação aplicada a componentes de moldes e matrizes, processo de fundição Hybrid® ; e estudo do springback na conformação de segmentos complexos através de modelamento em 3D, análise não linear e o uso do laser tracker.

Às 16h55, Raquel Mattos, Haroldo Stabile e Cleber de Oliveira (Jaguarmold) abordaram o tema ‘Planejamento estratégico para uma ferramentaria’.

Os trabalhos do primeiro dia do evento, encerraram com a mesa-redonda: ‘Por que as ferramentas falham?’ Luiz Roberto Hirschheimer (Techniques Surfaces do Brasil) atuou como moderador dos debates. Participaram: José Britti Bacalhau (Villares Metals), Rafael Agnelli Mesquita (Uninove) e Devanir Brichesi (Deluma).

Dia 12, quinta-feira


Manhã
A palestra “Novas perspectivas de negócios e tendências tecnológicas em veículos comerciais”, a cargo de Decio Del Debbio (Mercedez Benz / SAE Brasil) abriu, às 8h30, a programação do segundo dia.

Na sequência foram apresentados quatro trabalhos sobre: Indicadores para melhorar o resultado da ferramentaria; desenvolvimento de um índice de desempenho dinâmico (IDDYN) para avaliação da estratégia de usinagem em máquinas-ferramentas; inserção da interpolação Spline na manufatura de superfícies complexas; e análise comparativa entre os processos de fresamento 3 e 5 eixos para a fabricação de moldes.

Ás 11h30, Maria Teresa Roscoe (Fundação /Don Cabral) abordou o tema “Desafios das empresas familiares”.

Tarde
Três trabalhos foram apresentados a partir das 13h40: ‘Desenvolvimento de molde com software parametrizado’; ‘Processos de auxílio à criatividade “organização e práticas criativas no combate à concorrência’; e ‘Desenvolvimento de tijolos poliméricos injetados utilizados como um novo modelo estrutural’.

Às 15h30 ocorreu a palestra ‘Produção em alta velocidade – usinagem mais veloz e com precisão e acabamento superiores’, por Silvio Antonio Bauco (Sandvik Coromant)

“Critérios para a aquisição de moldes e matrizes’ foi o tema de debates da mesa-redonda que iniciou às 16h10. participaram: Christian Dihlmann (Revista Ferramental) como moderador, André P. P. da Silveira (Astra), Antônio de Melo Mota Júnior (Saint Gobain) e Haroldo José Stabile (Jaguarmold).



... postado por Wagner Aneas (Membro da Comissão Organizadora) @wagneraneas

.