sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Consultoria Aberta esclarece dúvidas do dia a dia do setor ferramenteiro




Ter à disposição um time de renomados especialistas para tirar dúvidas práticas e sobre o mercado relacionado à ferramentaria foi o chamariz do 9º Encontro da Cadeia de Ferramentas, Moldes e Matrizes – Moldes ABM 2011. Na ocasião, dez profissionais de grandes empresas com uma vasta experiência na área conversaram com os participantes sobre qualidade e eficiência de produtos e processos de trabalho.

De acordo com Silvio Antonio Bauco, um dos coordenadores do evento, a ideia intitulada ‘Consultoria Aberta: você conhece sua empresa?’ partiu do professor doutor Carlos Eduardo Pinedo, coordenador científico do Moldes, frequentador de diversos seminários internacionais os quais já aderiram a essa prática. “A iniciativa atendeu às expectativas, visto que tivemos uma boa participação do público e todas as perguntas respondidas”, ressalta Silvio.

Alguns pontos abordados pelos participantes envolveram a utilização de material mais adequado em determinados processos; tipos de tratamento de superfície e suas vantagens e desvantagens; como ser mais produtivo na usinagem dos moldes e de que maneira otimizar o acabamento superficial de um molde com o uso de microferramentas.

A Consultoria Aberta foi composta por: João Carmo Vendramim (moderador e da empresa Isoflama); Paulo Haddad (Villares Metals); Sérgio de Paiva Carpanzano (Gerdau); Rafael Agnelli Mesquita (Uninove/RAF Consultoria); Rafael Silva (Oerlikon Balzers); Luiz Roberto Hirschheimer (Techniques Surfaces do Brasil); Carlos Humberto Sartori (Itaraí Metalurgia); Carlos Eduardo Pinedo (Heat Tech); Silvio Antonio Bauco (Sandivik) e Marcos Soto (Dormer Tools).


Repercussão

Vitor de Barros Mattos, sócio-proprietário da Presetec Ferramentaria, participou pela primeira vez do evento e diz que ter a possibilidade de se consultar com essa equipe seleta foi uma ótima ideia da comissão organizadora. “Os especialistas chamaram a atenção para pontos que antes passavam despercebidos por alguns”, comenta.

Para ele, o Moldes pode ser uma oportunidade de aproximar-se do cliente, sendo interessante, por exemplo, a participação de montadoras de veículos. “Sugiro para a próxima edição, que invistam na divulgação de modo a atrair mais ferramenteiros, pois, do evento, podemos tirar grandes ensinamentos para nosso trabalho e aumentar o networking”, acrescenta Vitor

Já Paulo Cesar Caruso, da Techniques Surfaces Brasil, frequenta o Moldes desde a primeira edição. “Percebo a evolução do evento e dos respectivos temas que acompanham as demandas do mercado. Uma boa opção para chamar uma quantidade maior de ferramenteiros é incluir na programação, já bastante atrativa, mais assuntos relacionados a tratamento térmico, aço e deformações, ou seja, questões operacionais.


Balanço do evento

Logo após a Consultoria Aberta, as atividades foram encerradas por meio dos pronunciamentos das autoridades. “Os números mostram o sucesso desta edição. São 110 participantes, nove patrocinadores, 27 entidades de apoio, seis expositores, cinco palestrantes convidados, 12 trabalhos técnicos apresentados, uma mesa-redonda, uma consultoria aberta e uma visita técnica às Indústrias Romi com 12 interessados”, resgatou Luiz Roberto Hirschheimer, diretor da divisão técnica ‘Tratamento Térmico e Engenharia de Superfície’ da ABM.

Na ocasião, também foram anunciados os coordenadores da próxima edição do Moldes: Carlos Humberto Sartori, da Itaraí Metalurgia Ltda, e Rodrigo Teixeira, da GRV Software.

Em 2012, o evento ocorrerá de 8 a 10 de agosto, na sede da ABM. Os resumos de trabalhos podem ser enviados de setembro a dezembro de 2011 via site, contanto que sejam publicações inéditas no Brasil. Mais informações podem ser adquiridas com Ludmila Freitas por e-mail (ludmila@abmbrasil.com.br) ou telefone (11) 5534-4333, ramal 123.



Fonte:
Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração
Newsletter 24/08/11 nº 57
http://www.abmbrasil.com.br/news/noticia_integra.asp?cd=4301



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domingo, 25 de setembro de 2011

Transformando o conhecimento em valor



Inovação, tecnologia e qualidade. Três itens cada vez mais interligados e presentes na vida dos empresários que buscam competitividade no mercado. A questão foi abordada durante o 9º Encontro da Cadeia de Ferramentas, Moldes e Matrizes – Moldes ABM 2011, mostrando que, em vista de exigências e desafios maiores, as chances de sucesso dos negócios são mais rápidas quando as pessoas aproveitam as oportunidades de desenvolvimento profissional.

Para ilustrar esse conceito, o professor doutor Rafael Agnelli Mesquita, (foto) da Universidade Nove de Julho (Uninove), ministrou a palestra ‘Uma experiência de inovação no MIT e em Harvard’, dia 11, contando sua experiência no Massachusetts Institute of Technology, uma das universidades mais importantes dos Estados Unidos e do mundo. A partir de um convite do professor Christopher Shuh, do Departamento de Ciência e Engenharia de Materiais, Rafael trabalhou com o projeto ‘Nanocrystalline coatings of niobium-based compounds, applied to quality improvement in industrial tools’ (‘Recobrimentos nanométricos à base de nióbio, visando melhoria de qualidade em ferramentas industriais’).

O contato do MIT com outras universidades, governos e empresas de vários países resulta em uma rica mescla de pessoas, ideias e programas que podem beneficiar diversas áreas em todas as partes do mundo. “A instituição é voltada para a busca de talentos de todas as localidades, o que é muito positivo, pois forma um grupo seleto de profissionais interessados na evolução da ciência e tecnologia”, comenta Rafael.

Segundo ele, a aproximação da indústria com centros de pesquisa e institutos traz uma rica parceria, com vantagens para todos os envolvidos. “Ainda assim, o ponto principal para o alcance da inovação é o ser humano, que gera boas ideias e as tranforma em negócios com a ajuda da tecnologia. Entretanto os pesquisadores, no Brasil, não são valorizados como deviam. Eles são inovadores e apaixonados pelo trabalho que realizam, mas falta suporte adequado em relação à infraestrutura”, resume.


Senai/SP

No mesmo dia, Osvaldo Lahoz Maia, gerente de tecnologia de informação do Senai, ministrou uma palestra sobre as ações inovadoras desenvolvidas nas unidades em São Paulo. “Hoje, quem não é competitivo não se mantém no mercado, cada vez mais acirrado. As empresas de outros países, como a China, estão vendendo seus produtos no Brasil a preços extremamente mais baixos que os nossos. Para vencermos os desafios, devemos agregar valor aos produtos brasileiros por meio da inovação”, explica o gerente.

Um dos projetos da instituição é atuar com o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) para que as empresas de pequeno e médio porte possam utilizar a inovação como fator competitivo. Segundo Osvaldo, a Gerência de Inovação Senai faz toda a gestão das ações. “Em relação ao atendimento às empresas, a intenção é torná-las autônomas ao final das capacitações, aptas a gerir a inovação, já que terão condições de operacionalizar seus planos, incluindo o desenvolvimento de novos produtos e processos”, revela.

A instituição também prioriza a inserção de conteúdos que envolvem o empreendedorismo, a criatividade e inovação nas grades dos cursos. “Isso é estratégico quando consideramos que os nossos alunos serão os técnicos no mercado daqui a, no máximo, dois anos”, ressalta.



Fonte:
Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração
Newsletter de 18/08/2011 - Nº 56
http://www.abmbrasil.com.br/news/noticia_integra.asp?cd=4291



... postado por Wagner Aneas (Membro da Comissão Organizadora) @wagneraneas

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Brasil: mercado automobilístico estará aquecido nos próximos anos



Considerada vetor de inovações tecnológicas para outras áreas da economia brasileira, a indústria automobilística é um dos setores em que a competição é mais acirrada e as mudanças na estrutura das empresas ocorrem com maior frequência. Levando em conta a importância do segmento para o País, Paulo Vecchia (foto), gerente de vendas da Hydro Aluminum, ministrou a palestra ‘Tendências do Mercado Automotivo’ durante 9º Encontro da Cadeia de Ferramentas, Moldes e Matrizes – Moldes ABM 2011, quando explicou porque as organizações têm apostado no Brasil.

Em relação às previsões de produção de veículos nos principais países emergentes para 2020, os números mostram o Brasil como o terceiro colocado no ranking, com 4,6 milhões de unidades, perdendo somente para a China e Índia, que fabricarão 29 milhões e 8,3 milhões, respectivamente. “Após a crise financeira mundial, a economia daqui tem gerado confiança nos compradores, que contribuem para o deslocamento do Emerging Markets Bond Índex (EMBI) – Índice de Títulos da Dívida de Mercado – do Brasil e dos emergentes. Somos o mais seguro desses países”, diz Vecchia.

Ele comenta que em nenhuma nação do mundo onde a indústria automobilística tem um peso importante no Produto Interno Bruto (PIB), o carro custa tão caro para o consumidor. “O grande vilão dos preços é o Lucro Brasil e não os impostos”, ressalta. Segundo uma pesquisa feita pelo banco de investimento Morgan Stanley, da Inglaterra, algumas montadoras instaladas no Brasil são responsáveis por boa parte do lucro mundial das suas matrizes e grande porção desse ganho vem da venda dos veículos fora de estrada.

Em 2010, o País bateu seu recorde de produção e venda de veículos, iniciando 2011 em quarto lugar no ranking mundial, ficando atrás apenas da China, dos Estados Unidos e do Japão. Até 2021, o setor automobilístico deverá investir, pelo menos, R$ 8,1 bilhões na construção de nove fábricas no Brasil e lançar, nos próximos anos, 48 modelos de automóveis, desses, 26 serão importados. “As empresas terão que diminuir o lucro para competir no mercado mais acirrado. Cabe a nós motivar e dar condições de nacionalizar no futuro. Se esperarmos o câmbio baixar para fazer mudanças tecnológicas, o País vai sofrer”, revela Vecchia.

A previsão para 2015 é que haja um aumento de 21% da produção de carros de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus. “Os países emergentes estão acelerando o seu crescimento, o que é bom para a economia global, mas, por outro lado, aquecem mercados de commodities e pressão cambial (valorização). Como os investimentos não acompanham a demanda, surge a inflação”, alerta.

Ele aproveitou para mostrar dados sobre investimentos em alguns setores nos próximos anos. O de petróleo e derivados, por exemplo, vai ter uma injeção de recursos de R$ 428 milhões até 2030 e mineração e siderurgia de R$ 276 milhões até 2016. Entre riscos e desafios que o Brasil tem, está aumentar a competitividade frente à Ásia, ao México e Leste Europeu, investir em infraestrutura, tecnologia e na formação de engenheiros.

Oportunidade

Um ramo que estará em alta nos próximos anos é o de motocicletas. Apesar de ter sofrido uma queda nas vendas de 2008 a 2009 (cerca de 28%) por conta da restrição de crédito, queda nas exportações e alto estoque, desde então o mercado tem se mostrado em ascensão, e aponta boas previsões para os próximos anos. As vendas devem continuar crescendo, até 2016, quando alcançará o número de 3.229 unidades comercializadas, o que representa um aumento de 76% em relação a 2010.



Fonte:
Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração
Newsletter de 15/08/2011
http://www.abmbrasil.com.br/news/noticia_integra.asp?cd=4279



... postado por Wagner Aneas (Membro da Comissão Organizadora) @wagneraneas

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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Moldes ABM 2011 debate como aumentar a eficiência de investimentos em P & D




O acirramento da competitividade tem apresentado às organizações cada vez mais desafios que vão além da qualidade dos produtos e oferta de melhores preços. Com a crescente facilidade de acesso à tecnologia, a inovação deve ser constantemente incentivada entre os funcionários e, quanto mais eles entenderem a cultura da empresa, maior é a chance de sobrevivência do negócio.

Foi com esse viés que renomados especialistas debateram o tema ‘Inovação na Cultura Organizacional: como você está administrando a sua empresa?’ durante o 9º Encontro da Cadeia de Ferramentas, Moldes e Matrizes – Moldes ABM 2011, no último dia 10. “Inovar é fazer algo diferente que tenha importância para os outros e ganhos para a empresa”, explica Reynaldo Marcondes, professor de administração da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Para ele, a competição exige o desenvolvimento de outra visão estratégica, de dentro para fora, repensando a organização para torná-la apta a inovar e dominar as oportunidades emergentes. O fator humano continua sendo a peça-chave para o sucesso. “A cultura organizacional é o conjunto de crenças e valores arraigados que orientam as decisões das pessoas, além de exprimir a identidade da empresa. Ela é aprendida e partilhada”, enfatiza.

“Devemos permitir o uso de nossas patentes por terceiros e, da mesma forma, utilizar as tecnologias desenvolvidas por outros, conforme a conveniência, pois boas ideias fora da empresa podem contribuir para o negócio”, diz Marcondes referindo-se ao modelo Open Innovation ou então Inovação Aberta. “O maior desafio é promover e manter a integração entre as pessoas de diferentes níveis hierárquicos e áreas da empresa com os parceiros externos.

"É preciso desenvolver relações de confiança, valores e competências, complementou Alceri Antônio Schlotefeldt, professor do Senai, referindo-se a trabalho em equipe, busca por novas oportunidades, criatividade e foco em resultados. Essas características, por exemplo, compõem a identidade da instituição, que apoia a competitividade da indústria brasileira com projetos de pesquisa aplicada em parceria com empresas, incentivo à inovação, proteção à propriedade industrial, prospecção e difusão de tecnologias.

Schlotefeldt apresentou as ações que o Senai de Santa Catarina desenvolve para disseminar a cultura de inovação entre alunos e docentes. “É preciso melhorar ainda mais a ponte entre universidades e empresas no Brasil e aumentar a mentalidade inovadora por meio da educação.

Já Valter Pieracciani, do Centro Latino Americano para a Inovação, Excelência e Qualidade (Claeq), estimulou a reflexão dos participantes do evento, levantando algumas questões: ‘Estamos abertos às mudanças? Temos uma estratégia de inovação? Podemos assegurar que a inovação e as ideias são gerenciadas para resultados? Valorizamos os que fazem a diferença nesse campo?’. Em sua opinião, é importante ter a visão da inovação como estratégia, centro de cultura e força motriz da companhia. “Precisamos mudar a prática, criar intimidade com os riscos, tolerar os erros e reconhecer os acertos”, reforçou.

Valdecir de Oliveira Pereira, diretor de desenvolvimento da GRV Software, empresa voltada para a gestão de ferramentaria, destacou que a principal preocupação tem que ser do dono da empresa. “Ele não precisa operar a máquina, mas deve saber tudo o que pode extrair dela.” Como exemplo, o especialista citou a história profissional de Bernardinho, técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, retratada no livro ‘Transformando Suor em Ouro’. “Ele pegou o time na sua pior fase, sem vitórias, e hoje é um dos palestrantes mais requisitados por grandes empresas em busca de um diferencial competitivo no mundo dos negócios.

Valdecir, que acredita que a vontade de inovar deve ser maior que só ganhar dinheiro, propôs um exercício aos participantes do evento. “Coloque-se no lugar de seus clientes. Você compraria seus próprios produtos e serviços?


Fonte:
Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração
Newsletter de 16/08/2011
http://www.abmbrasil.com.br/news/noticia_integra.asp?cd=4285


Serviço:
Participaram da Mesa Redonda em 10/ago durante o Moldes ABM 2011

Debatedores:
Alceri Antônio Schlotefeldt - Senai SC
Reynaldo Marcondes - Universidade Presbiteriana Mackenzie
Valdecir de Oliveira Pereira - GRV Software
Valter Pieracciani - Centro Latino Americano para a Inovação, Excelência e Qualidade (Claeq)

Moderador:
Wagner Aneas - W.ANnex Consultoria e Representações (e Membro da Comissão Organizadora)




... postado por Wagner Aneas (Membro da Comissão Organizadora) @wagneraneas


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