domingo, 25 de setembro de 2011

Transformando o conhecimento em valor



Inovação, tecnologia e qualidade. Três itens cada vez mais interligados e presentes na vida dos empresários que buscam competitividade no mercado. A questão foi abordada durante o 9º Encontro da Cadeia de Ferramentas, Moldes e Matrizes – Moldes ABM 2011, mostrando que, em vista de exigências e desafios maiores, as chances de sucesso dos negócios são mais rápidas quando as pessoas aproveitam as oportunidades de desenvolvimento profissional.

Para ilustrar esse conceito, o professor doutor Rafael Agnelli Mesquita, (foto) da Universidade Nove de Julho (Uninove), ministrou a palestra ‘Uma experiência de inovação no MIT e em Harvard’, dia 11, contando sua experiência no Massachusetts Institute of Technology, uma das universidades mais importantes dos Estados Unidos e do mundo. A partir de um convite do professor Christopher Shuh, do Departamento de Ciência e Engenharia de Materiais, Rafael trabalhou com o projeto ‘Nanocrystalline coatings of niobium-based compounds, applied to quality improvement in industrial tools’ (‘Recobrimentos nanométricos à base de nióbio, visando melhoria de qualidade em ferramentas industriais’).

O contato do MIT com outras universidades, governos e empresas de vários países resulta em uma rica mescla de pessoas, ideias e programas que podem beneficiar diversas áreas em todas as partes do mundo. “A instituição é voltada para a busca de talentos de todas as localidades, o que é muito positivo, pois forma um grupo seleto de profissionais interessados na evolução da ciência e tecnologia”, comenta Rafael.

Segundo ele, a aproximação da indústria com centros de pesquisa e institutos traz uma rica parceria, com vantagens para todos os envolvidos. “Ainda assim, o ponto principal para o alcance da inovação é o ser humano, que gera boas ideias e as tranforma em negócios com a ajuda da tecnologia. Entretanto os pesquisadores, no Brasil, não são valorizados como deviam. Eles são inovadores e apaixonados pelo trabalho que realizam, mas falta suporte adequado em relação à infraestrutura”, resume.


Senai/SP

No mesmo dia, Osvaldo Lahoz Maia, gerente de tecnologia de informação do Senai, ministrou uma palestra sobre as ações inovadoras desenvolvidas nas unidades em São Paulo. “Hoje, quem não é competitivo não se mantém no mercado, cada vez mais acirrado. As empresas de outros países, como a China, estão vendendo seus produtos no Brasil a preços extremamente mais baixos que os nossos. Para vencermos os desafios, devemos agregar valor aos produtos brasileiros por meio da inovação”, explica o gerente.

Um dos projetos da instituição é atuar com o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) para que as empresas de pequeno e médio porte possam utilizar a inovação como fator competitivo. Segundo Osvaldo, a Gerência de Inovação Senai faz toda a gestão das ações. “Em relação ao atendimento às empresas, a intenção é torná-las autônomas ao final das capacitações, aptas a gerir a inovação, já que terão condições de operacionalizar seus planos, incluindo o desenvolvimento de novos produtos e processos”, revela.

A instituição também prioriza a inserção de conteúdos que envolvem o empreendedorismo, a criatividade e inovação nas grades dos cursos. “Isso é estratégico quando consideramos que os nossos alunos serão os técnicos no mercado daqui a, no máximo, dois anos”, ressalta.



Fonte:
Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração
Newsletter de 18/08/2011 - Nº 56
http://www.abmbrasil.com.br/news/noticia_integra.asp?cd=4291



... postado por Wagner Aneas (Membro da Comissão Organizadora) @wagneraneas

.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Serão deletados todos os comentários que se destinam a promoção ou divulgação de produtos, serviços ou outras páginas na web.